Parque Industrial - Pagu - Mara Lobo
×
Parque Industrial - Pagu - Mara Lobo
Parque Industrial - Pagu - Mara Lobo
R$ 65,00
As vendas desta loja estão temporariamente desativadas.
O romance Parque Industrial (1933) enreda, além das contradições de Brasil com
desigualdades sociais, uma perspectiva afirmativa implicada com a luta de classe, o que se
evidencia inclusive na forma vanguardista da narrativa. Tendo em vista a relação direta com a s
proposições de Marx e Engels, e notadamente Lacan e Rancière, a inquietação política e social
presente na obra evidencia a luta de classes em uma narrativa que combina realismo e desnuda a
desigualdade, longe de qualquer “norma” literária no que concerne a romances escritos na época.

Patrícia Galvão (Pagu) - Parque Industrial
Editorial Linha a Linha, 2018.

Livro novo! Brochura. Formato 21 cm x 15 cm, 191 páginas.

Pagu tornou-se, nas últimas décadas, quase um mito do modernismo brasileiro. Sua principal obra literária, Parque Industrial, porém, já não era reeditada impressa no Brasil desde 2006, sendo difícil de ser encontrada até em sebos nos últimos anos.

Como nos lembra Augusto de Campos na apresentação da nova edição de Parque Industrial, a autora não tinha sequer completado 23 anos quando as bombásticas páginas encadernadas às pressas eram distribuídas pela primeira vez, na virada do ano de 1932 para 1933.

No ano de celebração do 85º aniversário da publicação da obra, a editora Linha a Linha lança, no próximo dia 23 de junho (mês de aniversário de Pagu, que faria 108 anos no último dia 9), uma nova edição impressa de Parque Industrial, que além de preencher esta lacuna para o público brasileiro, é também a primeira edição crítica da obra.

Além do texto original do romance de Pagu, a nova edição vem acompanhada de riquíssimas notas explicativas elaboradas por Antoine Chareyre, tradutor da edição francesa e pesquisador da literatura modernista brasileira. As notas situam a leitura no contexto histórico da época e, por vezes, também na própria biografia de Pagu.

Dois posfácios, em primeira tradução para a língua portuguesa, fazem desta uma edição imprescindível para os estudiosos do romance e de sua autora: o primeiro deles, escrito por Antoine Chareyre, foi publicado originalmente com a edição francesa e o segundo, um ensaio crítico de Kenneth David Jackson, acompanhou a edição estadunidense da obra.